Riscos internos e externos
Depois de analisar as incertezas, é preciso classificar as ameaças entre riscos internos e externos.
Veja exemplos de riscos internos:
Cultura organizacional:
- Existe resistência à mudança por parte dos colaboradores?
- Há falta de incentivo da liderança para iniciativas inovadoras?
Capacidade financeira:
- A empresa dispõe de recursos para investir em pesquisa e desenvolvimento?
- O orçamento está alocado de forma adequada, priorizando as iniciativas mais estratégicas?
Gestão de pessoas:
- Temos dificuldade em atrair e reter talentos especializados?
- A empresa dispõe de uma equipe capacitada para inovar?
Processos e estrutura:
- A empresa tem processos engessados ou burocráticos?
- Existe infraestrutura tecnológica para suportar a inovação?
Falta de visão estratégica:
- As metas de inovação estão alinhadas ao planejamento estratégico da empresa?
- As prioridades são conflitantes entre áreas ou departamentos?
Agora, exemplos de riscos externos:
Mudanças no mercado:
- As preferências dos consumidores podem mudar?
- Novos concorrentes podem lançar inovações disruptivas?
Regulações e legislação:
- Mudanças em normas ou leis podem afetar a viabilidade de produtos inovadores?
- Barreiras regulatórias podem atrasar ou encarecer a implementação de novas soluções?
Instabilidade econômica:
- Recessões ou crises econômicas podem reduzir a disponibilidade de investimentos?
- Flutuações cambiais podem impactar os custos de inovação?
Avanço tecnológico acelerado:
- Novas tecnologias podem tornar as inovações rapidamente obsoletas?
- Custos elevados podem inviabilizar avanços tecnológicos?
Fatores ambientais e sociais:
- Mudanças climáticas ou desastres naturais podem afetar a cadeia de suprimentos?
- A resistência de comunidades locais pode inviabilizar a inovação?
Para gerenciar riscos, é essencial que a organização identifique, avalie e mitigue possíveis ameaças, sempre classificando o que são riscos internos e externos.
Mantenha-se atento para que nada saia do radar da empresa.